O Movimento

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terça-feira, 23 de maio de 2006

VIALONGA - Rosinha responde a moradores da Flamenga

Autarca assegura que não há garantia bancária
Os moradores da Quinta da Flamenga juntaram-se no sábado, dia 20 de Maio, no Centro Comunitário de Vialonga, onde decorria uma sessão organizada pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira de apresentação do projecto Parque da Mata do Paraíso, para reivindicarem a construção do Parque Urbano da Flamenga, conforme prometido pelos promotores imobiliários aquando da compra dos apartamentos, junto da presidente do município vilafranquense Maria da Luz Rosinha.

Rosinha esclareceu os moradores que não existia nenhuma garantia bancária entregue pelo urbanizador para a construção do parque de lazer naquela zona de Vialonga, assegurando ainda que não era possível que essa garantia fosse utilizada noutras zonas do concelho. “A única coisa que o urbanizador entregou à Câmara Municipal foi o terreno, a responsabilidade da construção do parque urbano é nossa. O ideal era que o parque fosse construído ao mesmo tempo que os edifícios, mas não foi feita uma avaliação das verbas que eram necessárias para a construção desse espaço de lazer, por isso não enjeito as responsabilidades”.

A autarca assegurou aos cerca de trinta moradores presentes que vai analisar o pedido feito pela comissão, assim como vai estudar o que está no projecto e garantiu que irá marcar uma reunião para a primeira quinzena de Junho. “Queremos ouvir todas as partes, por isso vamos reunir convosco e com o presidente da Junta de Freguesia e discutir o que é melhor para o local”.

A decisão de aproveitar este acto público para colocar os problemas com que se debatem foi tomada numa reunião de moradores, que se realizou no dia anterior. Perante a autarca, os moradores garantiram que não querem nenhum braço de ferro com o município, “só pedimos que nos dêem garantias que se vai construir o Parque Urbano da Flamenga, para isso pagámos mais pelas nossas casas”, diz Fernando Dias, porta voz do movimento de moradores.

A questão da garantia bancária
Em declarações ao Triângulo, na sua última edição, Daniel Dias dizia que: «existia uma garantia bancária para o parque urbano, que foi levantada pelo município para aplicar noutras zonas do concelho».

“Esta informação foi-me dada pelo gabinete dos vereadores da CDU na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Assumo a responsabilidade pelas minhas declarações, assim como aceito as garantias dadas pela presidente da Câmara Municipal, agora espero que Maria da Luz Rosinha na reunião que vai agendar para a primeira quinzena do próximo mês apresente provas em como não existia nenhuma garantia bancária para o parque urbano, assim como pretendo esclarecer junto do gabinete da CDU as informações que me foram dadas”. 

Alfredo Vieira

In Jornal Triângulo, 23 de Maio de 2006

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Movimento Parque Urbano da Flamenga vai reunir com Câmara de Vila Franca Xira

Os moradores desta urbanização reivindicam a construção de um Parque Urbano, e para que a intenção não caia por terra, criaram um grupo que pretende fazer pressão junto da autarquia vilafranquense. Para já, conseguiram a marcação de uma reunião e esclarecimentos sobre o alegado levantamento de garantias bancárias. Fernando Dias, responsável pelo movimento disse ter ficado satisfeito com as respostas da presidente da autarquia, Maria da Luz Rosinha e aguarda agora a reunião.

In Rádio Iris (91.4FM) 22 de Maio de 2006 | 10:17horas

domingo, 21 de maio de 2006

Flamenga Protesta


sexta-feira, 19 de maio de 2006

Moradores em luta

Depois de se apresentar publicamente pela primeira vez na última reunião de câmara de Vila Franca de Xira o movimento quer agora dar conta das respostas que obteve por parte da autarquia. O Movimento de cidadãos reivindica a construção do Parque Urbano que estava previsto no plano de urbanização e nunca foi construído.


In Rádio Iris (91.4FM) 19 de Maio de 2006 | 17:54horas

CARTA DE INTENÇÕES DO MOVIMENTO JARDIM PARQUE URBANO DA QUINTA DA FLAMENGA

Aprovado por unanimidade em 19 de Maio de 2006
  1. O MOVIMENTO JARDIM PARQUE URBANO DA QUINTA DA FLAMENGA (MJPUQF) é um movimento cívico que tem a sua génese nos moradores da Urbanização da Quinta da Flamenga, na freguesia de Vialonga. Constitui-se para reivindicar a construção do Jardim Parque Urbano que está previsto no Plano da Urbanização.
  2. O MJPUQF tem como objectivo principal reivindicar a construção do Jardim Parque Urbano, bem como outros problemas existentes ou que venham a existir na urbanização.
  3. O MJPUQF é um movimento independente, transversal e aberto a filiados ou não filiados em qualquer partido político.
  4. O MJPUQF promoverá reuniões e debates sobre problemas relevantes de âmbito e dinamizará a realização de petições, acções populares e iniciativas, com vista à concretização dos seus objectivos.
  5. O MJPUQF propõe-se projectar as suas actividades e iniciativas no espaço público da cidadania, incluindo os meios de comunicação social e as novas tecnologias de informação.
  6. O MJPUQF aceita a adesão individual e voluntária de cidadãos e cidadãs que concordem com estes objectivos e valores, independentemente do local da freguesia de Vialonga onde residem, através da sua inclusão na lista dos membros de participantes, que publicamente está disponível e regularmente é actualizada na página oficial do MJPUQ.
  7. As pessoas que participam no MJPUQF não estão sujeitas a qualquer disciplina de grupo.
  8. O MJPUQF organiza-se em rede, de forma não hierárquica, através de grupos de cidadãos e cidadãs que voluntariamente se queiram constituir como tal para participar e promover iniciativas que se enquadrem nos objectivos do MJPUQF .
  9. As actividades de coordenação do MJPUQF são desenvolvidas pelo Grupo Coordenador.

terça-feira, 9 de maio de 2006

VIALONGA - CRIADO MOVIMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DO PARQUE URBANO DA FLAMENGA

Moradores unem-se contra alteração de projecto

Alfredo Vieira
Os moradores da Quinta da Flamenga, em Vialonga, organizaram um movimento de cidadãos com o objectivo de acelerar a construção do parque urbano planeado para uma zona que se encontra transformada num matagal, estaleiro de obras e máquinas e, mais recentemente, em depósito de entulhos.

“Quando comprámos as nossas casas pagámos mais para a construção do parque urbano”, diz Fernando Dias, porta-voz do Movimento Jardim-Parque Urbano da Quinta da Flamenga, criado no passado dia 22 de Abril, numa reunião que teve a presença de mais de setenta moradores, de onde saiu uma comissão formada ainda por Daniel Dias, Luís Gaspar, Sara Amaral, Ana Rosa e Júlio Parreirinha. No entanto, a reivindicação da construção da prometida área de lazer não é o único objectivo dos habitantes, outros problemas existem como é o caso da duplicação de números dos lotes: “os nomes das ruas estão atribuídos, mas as placas ainda não foram colocadas, existem números repetidos, o que origina a troca de correspondência”. Há ainda o estacionamento indevido de carros pesados devido à inexistência de sinalização, alguma dela vandalizada. “Com esse estacionamento muitos passeios já estão danificados. Outro problema é a velocidade, pois as ruas são propícias a grandes acelerações”.

Para Daniel Dias, um dos membros do movimento e secretário da Junta de Freguesia de Vialonga, é a autarquia vialonguense que está a desbravar o mato, não sendo este um trabalho da autarquia, no entanto, em seu entender, a grande responsabilidade da falta de construção do parque urbano vai para a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira,” existia uma garantia bancária para o parque urbano que foi levantada pelo município para aplicar noutras zonas do concelho. Prometeram-nos qualidade de vida, coisa que não temos na Quinta da Flamenga”.

Apesar de sentirem grandes problemas na urbanização o objectivo principal deste grupo de cidadãos é a construção do parque urbano, um dos maiores e mais importantes do concelho, já que vai albergar um restaurante com um lago, campos de ténis, piscina, zonas verdes e de lazer, segundo o projecto que actualmente conhecem, mas que neste momento sentem ameaçados devido a rumores que a Câmara Municipal pretende alterar a proposta inicial. “O que pretendemos é responsabilizar a autarquia vilafranquense pela construção da zona verde e de lazer, para isso vamos estar presentes na reunião pública da edilidade para ouvir da presidente o compromisso da construção do parque e acabar de uma vez por todas com uma zona cada vez mais degradada, com máquinas, muitas que não são utilizadas há muito tempo”, diz Ana Rosa uma das representantes dos moradores.

No plano plurianual do município não existem verbas destinadas aquela zona da freguesia, o que motiva a desconfiança dos habitantes, até porque o que viram mexer no local destinado ao parque urbano, ao longo destes anos, foi retirar algumas terras de um  morro ali existente. “Se nada for dito pela presidente vamos solicitar uma reunião ao vereador do urbanismo, mas preferíamos uma posição pública da autarca. Não pedimos mais do que  nos foi prometido”, diz Fernando Dias.

Na Quinta da Flamenga está previsto a construção de 800 fogos, numa urbanização que pode albergar mais de três mil habitantes. Segundo os responsáveis deste movimento este parque urbano vai servir, não só a população da Flamenga, mas toda a freguesia de Vialonga, e mesmo o concelho de Vila Franca de Xira. “Pretendemos simplesmente acelerar e promover a construção de uma zona importante de lazer que vai permitir mais qualidade de vida a todos os cidadãos”, concluiu Daniel Dias.

In Jornal Triângulo, 9 de Maio de 2006